De Madrugada Atiro Pedras Aos Espelhos
De madrugada Atiro pedras aos espelhos. De todas as noites famintas, Cães às voltas pelas cidades, Todas as manhãs metálicas, Frio o sangue, o sexo e os pulmões Fujo depressa. Dos rios, dos lagos, das gotas de água Fujo e sigo o rastro Dos desertos Feitos à medida exacta Da minha morte de sede. Parti os espelhos. E assim não vejo Não volto a ver nunca mais O teu reflexo nos meus olhos. |
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Foto: S.M.
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