APENASEU

Friday, November 10, 2006

Na Ilha


Chegaremos de madrugada
Para nos amarmos em todos os recantos,
Esqueceremos a exaustão do caminho
Quando as nossas mão se soltarem
E logo ávidas de novo se enlaçarem.
Depressa os beijos hão-de matar em nós
Os últimos vestígios dos medos.

Deixa agora as minhas mãos,
Para que se percam lentamente
Em todas as veredas do teu corpo
Deixa-as de olhos fechados
A dançar poemas de fogo na tua pele
Deixa-as rir de loucura contigo.

Volta a pegar-lhe no fim,
A uma só, já saciada, e depois,
Leva-me, na ilha, a ver o mar…

© Reservados os direitos de autor
Foto: webshots

2 Comments:

  • peço desculpa por só agora responder à questionação sobre as publicações da judith teixeira. direi que a edição da &etc está esgotada. com sorte, poderá encontrar edições originais em alfarrabistas. se assim entender, envie-me um endereço para lhe enviar uma edição de "Decadência" que fiz há uns anos. parabéns pelo poema.

    By Blogger martim de gouveia e sousa, at 5:59 PM  

  • Martim, obrigada pela resposta e pela simpatia. Para lhe enviar o meu endereço peço que me contacte para lifeonthewire@hotmail.com , uma vez que não tenho nenhum endereço seu. Mais uma vez, obrigada pela atenção.

    By Blogger S.M., at 5:12 PM  

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