Na Ilha
Chegaremos de madrugada Para nos amarmos em todos os recantos, Esqueceremos a exaustão do caminho Quando as nossas mão se soltarem E logo ávidas de novo se enlaçarem. Depressa os beijos hão-de matar em nós Os últimos vestígios dos medos. Deixa agora as minhas mãos, Para que se percam lentamente Em todas as veredas do teu corpo Deixa-as de olhos fechados A dançar poemas de fogo na tua pele Deixa-as rir de loucura contigo. Volta a pegar-lhe no fim, A uma só, já saciada, e depois, Leva-me, na ilha, a ver o mar… |
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Foto: webshots
2 Comments:
peço desculpa por só agora responder à questionação sobre as publicações da judith teixeira. direi que a edição da &etc está esgotada. com sorte, poderá encontrar edições originais em alfarrabistas. se assim entender, envie-me um endereço para lhe enviar uma edição de "Decadência" que fiz há uns anos. parabéns pelo poema.
By martim de gouveia e sousa, at 5:59 PM
Martim, obrigada pela resposta e pela simpatia. Para lhe enviar o meu endereço peço que me contacte para lifeonthewire@hotmail.com , uma vez que não tenho nenhum endereço seu. Mais uma vez, obrigada pela atenção.
By S.M., at 5:12 PM
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